Oi oi gente!
Bom, pra variar, eu sumi com o blog e resolvi voltar depois de meses.. nenhuma novidade.
Adianta pedir desculpa e prometer postar mais? Enfim...
Vamos ao que interessa, já que o assunto é Disney e Park Greeter! De novo!
Novamente fui para Orlando, trabalhar na Disney como Park Greeter (ex Super Greeter) no Magic Kingdom. O que mudou? O que não mudou? Ainda é um caos? Retrospectiva 2014 (de maio até agosto) começando!
Aviso: tentarei resumir, mas não prometo nada.
Pra começar, o processo seletivo mudou um pouco; agora quem cuida é a Disney mesmo. Como todos sabem - ou se não sabiam acabaram de descobrir - a STB é responsável pelos processos seletivos da empresa aqui no Brasil.
Porém, esse ano quem resolveu toda a parte de seleção de currículo, entrevista via skype e emails foi a própria Disney. Diferença de 2012: não teve pré seleção + entrevista com STB e nem o deslocamento até São Paulo para palestra e entrevista.
Únicas participações da STB nisso tudo: checar o nosso criminal background (para terem certeza que nenhum participante cometeu algum crime aqui) e oferecer passagem aérea, já que novamente não foi feito nenhum bloqueio aéreo para nós.
Ah, a petição continua a mesma, e chegou em casa direitinho, com direito à email para rastrear o pacote. DHL, ainda te amo!
O visto foi o nervosismo de sempre, dividido em dois dias. A diversão com a Débora foi a novidade desse ano - incluíndo taxi por sampa, shopping, Forever 21, Starbucks, etc! =)
Um adendo sobre o visto: em 2012 eu ainda fui no esquema de resolver tudo em apenas um dia, e agora fiquei em Sampa para dois dias. Como eu estava trabalhando, atrapalhou um pouco, mesmo indo de ônibus no domingo de manhã para resolver tudo entre segunda e terça.
Claro que eu poderia ter ido no domingo de noite, mas estava com medo de chegar lá e perder horário oiu outra coisa - Lei de Murphy, sabem como é -; plus, passei no aeroporto no domingo de noite para rever e conhecer a galerinha que estava indo para o curso prático da Change, em Orlando. #saudades #change1
O processo do primeiro dia é basicamente levar passaporte, e os docs que comprovam o agendamento, colocar os dedinhos na máquina para registro das digitais (pela milésima vez), tirar foto e responder uma ou duas perguntas. Tranquilo.
Ah, só não pode entrar no prédio com garrafinha de água, tem que beber tudo lá fora mesmo - se tiver um calor infernal e você esqueceu de levar uma, não esquenta que tem vendedor na frente e ele passa a garrafa pela grade do portão mesmo. #vendedoressalvavidas
O segundo dia é no consulado mesmo, lá perto do Shopping Morumbi. É aquela fila enorme de sempre, uma pra passar o portão, outra pra conferir docs, outra pra pegar senha, outra pra entrar dentro do consulado mesmo. e pareceu um pouco mais organizado - só achei ruim que demoraram pra chamar a gente, e quem entrou depois foi chamado antes, mas vai saber qual era o caso, já que existem vários tipos de visto... #sofrimentodesempre
A sala para pagar a taxa é lá no fundo, e a gente meio que perdeu (ops); a mulher não deu o papel, davam preferência para dinheiro trocadinho, aquele rolinho de sempre já que o visto Q1 não é muito famoso por lá. Mas bem que poderia rolar uma plaquinha ou melhor indicação pra achar o caixa.. #justsaying
Um dia antes da viagem: bom, pra começar, eu fiz o favor de pesar a mala e olhar errado no balanço (o meu vem em kg e lb, e adivinhem., pois é, tive que arrumar as duas malas de novo, loucamente desesperada pra depois pesar e me dar conta que tinha visto o valor errado). #shameonme #surto1 #gruponowhatsdandoapoio
Fora que eu ainda tinha que pintar o cabelo, e não ficou 100% bonitinho. #surto2 #letitgo #arrumoemOrlando #povoquemeaguentounowhatsamovcs
No dia da viagem eu estava praticamente surtando com qualquer coisa - medo de esquecer algum documento, de não estar levando alguma coisa, se o dinheiro estava bem guardado, as coisas de sempre - e estava com uma mala média, uma que varia entre média e pequena, mais a mochila com o notebook e cds (sem comentários para essa decisão), e todas dentro do peso permitido (milagrosamente).
Uma muda de roupa na mochila? Pra variar eu desconheço isso - o famoso tenho mais sorte que juízo de toda viagem. #shameonme2 #precisotomarvergonhanacara
Cheguei cedo no aeroporto de Guarulhos (tipo umas 4hs antes do meu vôo - sou chata e precavida para isso), esperei a Dé que iria comigo no vôo (e conheci a família dela), antes de encontrarmos alguns PG's e socializar (incluíndo uma passadinha no Starbucks e na Pizza Hut). #meetingnoaeroporto
Dessa vez troquei minha zona de conforto traduzida em só viajo com a American Airlines (São Paulo - Miami - Orlando) pela Tam, que além de ter oferecido melhor preço (pesquisei loucamente até aparecer uma promo que me fez bater o martelo pra Tam), faz o trajeto São Paulo - Orlando direto.
Observação importante: durante a minha pesquisa, tentei dar prioridade para a American, por causa do vôo Miami - Curitiba, mesmo sendo mal falado, mas mais pela comodidade de chegar direito aqui. Vi diversas opções, trechos, preços, mas a Tam ganhou, mesmo com o trecho Curitiba - Guarulhos - Orlando - Guarulhos - Curitiba. Ah, a diferença no preço antes da promoção não era absurdamente alto, mas promoção sempre conquista, ainda mais quando cabe com o que você deseja.
Eu sei que já meti boca nesse vôo, que provavelmente falei trocentas vezes que nunca iria nesse vôo, que só confio na Tam aqui no Brasil, e tals.. mas sinceramente, não me arrependi nem um pouco, além de ter sido um grande tapa na minha cara mesmo! #rá #bemfeito #amotampraorlando
O serviço é ótimo, a comida não tem aquela famosa falta de gosto que comida de avião oferece, as poltronas são boas (mas claro que depois de 5hs sentada não tem muito como se ajeitar, no matter what), os mimos são legais (e vem em uma bolsinha ecológica), a coberta parece ser um pouco maior que a da American, as comissárias de bordo são atenciosas, o vôo foi tranquilo, as opções de séries e filmes estavam atuais e o melhor, chega em Orlando direto, sem passar pelo semi caos de alfândega em Miami e depois pegar outro vôo, como eu estava acostumada. #mudançadepensamentos
Aliás, falando nisso, a alfândega em Orlando é tranquila, mas demora um pouco, claro. Se não fosse alfândega, não seria assim..
Só tivemos um pequeno probleminha, que foi mais um imprevisto mesmo: quando chegamos, a alfândega ainda estava fechada (nem lembro o motivo, acho que era algum feriado), então ficamos no avião esperando. Engraçado, o avião mal parou e estava todo mundo levantando, até o comandante anunciar a notícia, e todo mundo dar meia volta e sentar novamente. Sim, eu estava entre essas pessoas pouco apressadas... #likealways #mantradevoficarsentadaatetodossairem
Assim que fomos liberados, saímos e seguimos por alguns vários corredores, até chegar nos oficiais. Pelo menos não tava aquela clima tenso, de botar medo em geral..
E espera, vê família com fila prioritária, olha a tv com propaganda da Flórida e música do Illuminations, anda um pouquinho, aguarda ser chamada..
Quando chegou minha vez lembro de tirar foto, conferir digitais, ver o oficial encarando minha foto e a minha cara (mudar cor de cabelo da nisso), responder as perguntas de sempre (o que veio fazer, quanto tempo fica, se ja veio antes, bla bla bla), informar que eu iria ficar mais uns dias já que minha mãe iria me visitar em Agosto, ele me informar que eu teria tempo limite no grace period, eu informando que tenho visto de turismo e sabia que teria que sair do país e depois voltar, carimbos e entrada permitida, oficialmente! Anda mais um pouco, pega malas, espera a amiga, entrega o papel de declaraçã de valores e outras coisas pro outro oficial, pega o monorail, e finalmente vê a cor do aeroporto, das lojas, e os amigos, sendo um deles surpresa, e o outro foi buscar a gente.
Detalhe: tudo isso - chegar no aeroporto, passar na alfândega e sair na área de desembarque e lojas - levou entre uma e duas horas.
Como fomos um dia antes do check in no Vista Way, fiquei com a Dé e o Cauê (convidado de última hora) no Legacy Lake Buena Vista, graças às minhas milhas quase expiradas, e dessa vez sem festa louca e sem mais sete pessoas no apê. Pois é, sem histórias loucas um dia antes do programa começar oficialmente...
Aliás, buscamos Cauê no aeroporto no final da tarde (que perdeu comprinhas) - e eu pude conhecer a parte nacional (e praticamente desconhecida) do aeroporto.
Fomos pro Magic Kingdom de noite, e consegui ir na nova atração, a Seven Dwarf Mine Train (Mina dos Sete Anões - estavam fazendo um soft opening antes da abertura oficial). Quase uma hora de fila, naquele calor da Flórida, (mesmo de noite) mas conseguimos! E encontramos dona Nayara semi perdida passando na frente de várias pessoas para ir novamente (e eu dei um pequeno berro quando ela chegou no nosso grupo, já que eu sou uma pessoa que fala baixo e não se empolga nem um pouco, sabem...). #minhapupiladeAllStar
Dia seguinte começamos a correria Disney, com a famosa maratona onde vamos morar, primeiro mercado, reuniões de condomínio, passeios, traditions, treinamento, e trabalho até agosto.
E depois uns dias extras em Orlando, antes de voltar para o frio de Curitiba. =)
Antes que esse post fique enorme e ninguém leia até o final, vou parando por aqui e contar detalhes do programa e do trabalho no próximo post, incluíndo algumas diferenças entre 2012 e agora, e algumas histórias, até para servir de base para os futuros Park Greeters.
Espero que tenham gostado dos relatos - eu disse que ia tentar resumir -, e aguardem a segunda parte, que vai estar bem divertida.
Não esqueçam de comentar, e aguardem novidades!
Have a magical day!
°O°
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