9.23.2014

Park Greeter 2014 - segunda parte

Oi oi!

Continuando com os relatos... (e já aviso desde já que vai ter terceira parte)

No dia do check in, 27 de maio, eu, Débora e Cauê começamos o dia com um pequeno drama, já que haviam coisas fora da mala, coisas que não cabiam na mala, coisas que iriam em sacolas (e te vira pra levar pro apê, que ia ser sabe-se lá aonde), chorinho de late check out da parte da Dé, pessoas dormindo além da conta - tipo eu e Cauê - e correria pra chamar van + se trocar + tomar café da manhã + descer tudo pra van e ir pro Vista Way pro check in.

Conseguimos, claro, e lá fomos nós três cheios de coisas na van, e eu tomando meu starbucks double shot no caminho (oi café da manhã + #saudadesdessabebida) e descemos no Wendy's, já que ainda não era meio dia, horário solicitado para comparecer no Pavillion. Encontramos algumas pessoas (sorry guys, não vou lembrar quem exatamente), e naquela espera, vai as duas futuras roomates alugar um carro no Holiday Inn na frente do Wendy's, e claro, encontrar mais PG's. Só digo uma coisa sobre esse assunto: saudades do nosso carrinho... #carrinhoteamo #nuncaquistelargar

Aliás, sobre alugar carro: como eu não tenho carteira, quem ficou responsável por ele foi a Dé. Tem várias coberturas, e quando alugamos depois, em julho, descobrimos que tarifa balcão é melhor do que online. Conto melhor em outro post.

Após pegar o carro, encher porta malas e banco de trás com as nossas coisas - e mochila + bolsa junto comigo no banco da frente -, entramos no Vista e fomos para o Pavillion. Para não tumultuar, algumas pessoas receberam email constando horário diferente do nosso, mas foi tranquilo.

A sala estava bem organizada, assim como as filas. Foram chamando aos poucos, sentamos um pouco para breves instruções após recebermos nossa id, chave e papelada, com um cara que falava um inglês meio difícil de ser entendido, e descobri que iria morar novamente no Vista, no prédio 16, que é do lado do 2, onde morei em 2012. Pois é, o esquema de numeração deles não tem muito sentido.. Na saída conheci pessoalmente algumas pessoas que só conhecia de facebook e whatsapp. #finalmente

Eu e a Dé moramos com mais quatro americanas, e uma delas a gente conheceu uns dois dias depois - e ela trabalhava no MK também! Ficamos no mesmo quarto - e eu fiquei com a janela de novo - e depois de subir tudo com a ajuda das roomates, partimos pro mercado com o nosso carrinho amado - não temos nenhuma foto com ele - e duas malas extras que atendem por Cauê e Lucas. #brinks #amovcs #saoenroladosbagarai

Após compras e subway - isso já eram umas três da tarde e eu estava morrendo de fome no nível "comi um sanduíche de 30 cm de uma vez só" - voltamos pra casa.

Os dias seguintes foram basicamente com palestras de condomínio no The Commons, traditions na Disney University, passeios, devolução do carro (vontade de let it go: nenhuma), treinamento e trabalho.

Uma novidade sobre o transporte dos condomínios para o trabalho: até 2012 era a American Couch quem nos atendia, e agora é a Transtar. O que eu achei legal é que temos tv com os horários dos ônibus, além do aplicativo. O problema é que os ônibus ainda atrasam e quebram, e apelidamos de transtorno, já que né... #sofrimentodecmnuncaacaba

Sobre o traditions: nada novo, só eu caindo de sono, dando umas pescadas e inspirando pessoas a fazerem o mesmo. Juro que tentei me manter acordada, mas tava difícil.. ainda mais estando sentada e ouvindo sem parar. E dá-lhe café e comilança, com direito a pipoca pronta que Babi comprou. E depois fomos no Magic Kingdom observar alguns pontos de atendimento, cortesia, etc. #deuvergonha #vireimainfluencia #pqmecolocamnotraditionsdemanha #prontoconfessei

Sobre treinamento: parque em geral, magic band, fast pass, transporte, deveres de park greeter. Detalhe, um dos dias nós andamos muito, sem descanso, e estavam todos irritados. Piorou quando nos levaram para conhecer o restaurante Be Our Guest, na hora do almoço. Sim, vinte e cinco greeters querendo pular no pescoço dos treinadores. Foi divertido...  #sqn #aceitaquedoimenos #sovai
Conhecemos também um pouco de duas "atrações", que na verdade são jogos interativos para os guests. Ah, pudemos assistir a nova parada do Magic Kingdom, a Festival of Fantasy Parade, que está muito linda!! #amo #saudadesdaFoF

Ganhamos nossos pins, garrafinha, nossa faixa de proudly representing Brasil para a nossa nametag, e uns pequenos mimos. Cada work location ganhou uma coisa diferente, então claro que sempre tem aquele "mas fulano de tal lugar ganhou mochila.. e a gente não". Lembrando que dar presente para os novos greeters não é obrigação, e vai de cada manager decidir o que presentear. #mimimisemmotivo

No nosso primeiro dia com uniforme - ahhh o rolo dos uniformes - pudemos testar a magic band (fomos separados em grupos pequenos, obviamente) e meu grupo conseguiu ir no brinquedo do Buzz Lightear, na Mad Tea Party e tirar foto com Stitch, que não curte chapéu... os outros grupos conseguiram ir em uma atração apenas. #ameimeugrupo #foidivertido #MarlaHelioBarbaraAnaVivi
E todos nós tiramos foto com a Tinker e com o chefe! E claro, nossa foto oficial na frente do castelo. #teamMK

Adendo: o "rolo dos uniformes" foi uma má organização da empresa, que não marcou data específica para o pessoal ir lá buscar, então quem queria pegar uniforme, simplesmente foi até o Epcot, e pegou quantos quis. E quem pegou depois ficou com pouca opção, mas mais tarde eles deram um jeito nisso. #umminutodesilenciopelasamigasxsqueusaramsparecendovestido
Em 2012 buscamos os uniformes antes ou depois do café da manhã com os managers, já que éramos em 80 greeters, foi organizado dessa forma.

Após a fase inicial, começamos a lidar com as famílias e grupos que foram chegando. E ai que a diversão começou.

Não fomos treinados para a posição de park entry, nem de Ticket and Transportation Center. Tinhamos que bater ponto no computador, e consequentemente pegar posições de trabalho, ou intervalo dos colegas. Ou o nosso preferido, tasking/greeting guests. Por quinze minutos. Imagine ficar nessa posição três ou quatro vezes seguidas, e pior, indo atrás de um computador toda vez! Pois é.. Em comparação com 2012, quando eu estava no All Star não tinha esse detalhe de computador, era na máquina que fica na parede mesmo, então havia um pouco mais de liberdade para trabalhar dentro do hotel. Eu montei meu próprio roteirinho de trabalho, o que pra mim funcionou.

Basicamente éramos separados em: TTC, Park Entry West and East, TownSquare, Center Street, Main Street, The Hub, Tomorrowland, Fantasyland, Frontierland e Adventure Land/Liberty Square.

- TTC: posição que varia entre 8hs e 10hs, indicando qual melhor meio de transporte para o parque, avisando que o monorail TTC - MK estava fechado até tal hora, que havia ônibus e ferryboat como opção, que havia um monorail para o Epcot e um que parava nos resorts antes de ir para o MK.. e dicas do parque.

- Park Entry East/West: a change de ver/ouvir a abertura do parque, indicar aonde era o check in para café da manhã no Crystal Palace ou Royal Table, onde comprar ingresso, Guest Relations, informações sobre o parque, horários, e principalmente, anotar algumas informações sobre os grupos, como nome do grupo, horário de chegada no parque, hotel de hospedagem, quantos guias, quantos passageiros, horário e local de almoço, se já tem fast pass, e de onde eram. Não necessariamente nessa ordem, mas eram essas as informações. Essa posição ia das 7hs até 12:30/13hs, ou quando o pessoal do fast pass buscava a prancheta com as anotações sobre os grupos.

- TownSquare: área que acomoda o teatro e o Guest Relations, localizado no City Hall.

- Center Street: meio da Main Street (ou porta central da Emporium); perto da loja de cristais.

- Main Street: obviamente, Main Street inteira.

- The Hub: a área na frente do castelo.

- Tomorrowland: saiba informar basicamente o que são as principais atrações, que horas o Stitch e o Buzz ficam por lá para as fotos, onde é banheiro e área de fumante mais perto, melhores opções para comer, como chegar em tal lugar (atração, first aid, baby care).

- Fantasyland: cuidado, com a expansão, a Fantasy ficou maior, mais longa, e andar em tudo aquilo não é fácil, principalmente se você está em um lado e te chamam lá do outro lado... enfim, saiba informar como chegar na atração da Pequena Sereia, na Mina dos Sete Anões, banheiro e área de fumantes mais próximos, onde ficam os quioques de fast pass (fecharam um deles em agosto, não sei se vai abrir no próximo verão), lugar para comer, o que é tal atração, como conseguir reserva para o Royal Table ou Be Our Guest (os dois mais concorridos do parque), e como chegar em tal lugar.

- Frontierland: informações básicas da Frontier: como cortar caminho pra Jungle/Tapete do Alladin, como chegar na Adventureland (Piratas do Caribe), como chegar na Splash e na Railroad, qual horário da parada, quanto tempo antes se acomodar, e que não é um bom lugar para ver os fogos.
E quando chove, todos se escondem no Pecos Bill..

- Adventureland / Liberty Square: por serem áreas menores do parque, eles juntaram as duas; e como todas as áreas, o importante é saber informar o que é tal atração, banheiro/área de fumantes/quiosque fast pass. Cadê a Miss Aventura para comentar? #querominhacoworkerdevolta

A posição tasking, era basicamente interagir com os turistas, por 15 minutos. Normalmente nossas posições duravam duas horas, até nosso intervalo.

Para os grupos é ideal indicar certos restaurantes por causa do espaço, lugares para permanecer, e principalmente, tentar separar brasileiros de argentinos! Dica: tem agência que já reserva com antecedência restaurantes como Crystal Palace para o almoço, e como o staff já está acostumado, não nos preocupamos...

Apesar desse programa estar em seu quarto ano, ainda há guias que não entendem ou não respeitam nosso trabalho. Ou que comparam o trabalho de um parque / parque aquático / hotel / Downtown Disney com outro lugar, o que para nós é meio chato, já que cada lugar tem sua particularidade e tamanho. Claro que o trabalho no hotel é diferente do parque. Eu sei, já trabalhei nos dois. #allstar2012versusmk2014

Já ouvi guia perguntando se nós estávamos ali para atrapalhar, pois tal greeter em tal lugar atrapalhou mais do que ajudou. Não podemos desfazer a má experiência anterior, mas podemos mudar a percepção desse guia sobre os greeters, conversar e tentar entender o que deu de errado e oferecer uma boa experiência.

Gente, eu sei que o post ficou longo, e eu pretendia colocar aqui algumas das perguntas mais estranhas / absurdas / engraçadas que nos faziam, não só do Magic Kingdom, mas de outros lugares, o que aumentaria mais ainda... mas me enviaram tantas que eu vou colocar no próximo post, com os devidos agradecimentos. E quem sabe algo a mais. =)
Já vou avisando que tem coisas que parecem banais, mas ainda sim ouvimos..

Espero que tenham gostado das informações sobre o programa, algumas confissões minhas, e no próximo post, relatos e histórias do Park Greeter 2014!

Have a magical day!
°O?


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