2.24.2015

E aí, vamos ler um pouco?

Oi oi gente!

Tudo bem?

Finalmente terminei esse post que estava prometido há tempos! Hoje vou contar um pouquinho do que eu tenho de livros e revistas com o tema Orlando e viagem.

Ah, antes que eu me esqueça, viram que adicionei páginas ali em cima? O que acharam? Ah, e não esqueçam de checar as páginas com dicas nos aeroportos de Curitiba e São Paulo, que foram atualizadas. #querocomentarios

Já vou avisando que algumas informações extras e possíveis links estarão no final do post, pra facilitar a vida de vocês. #dontworry

Preparados para uma lista enorme de livros? Se ajeita, pega um lanchinho, e vamos lá!

Minha coleção começou (e ainda não terminou, por motivos óbvios) meio que sem querer.. o primeiro livro que comprei foi um guia da Flórida, em 2006, antes de ir para o meu primeiro intercâmbio, o Internacional College Program. E só cresce desde então.

Sobre livros:

Basicamente eu sempre olho em livrarias, sebo e bancas por alguma coisa nova. Aliás, quem estuda turismo, já reparou que é difícil achar livro de turismo que não seja guia na seção turismo da livraria e do sebo? #sofrimento

Mas voltando ao assunto, nessas minhas idas eu não tenho necessariamente a idéia de comprar algo específico. Inclusive, foi em um dia assim que achei dois guias da Ginha Nader por R$ 10,00 no sebo, para guias e agentes de viagem. #otimonegocio #achado
Claro que em alguns dias eu vou com idéia de achar um livro que vi na internet, mas é mais divertido achar sem querer. No mês passado achei um outro, específico para agências de turismo. #aumentacoleçao

Um que não é guia, mas tem relação com Disney, é o livro de arte do jogo Epic Mickey. As fotos são lindas, e ele é todo em inglês. Foi amor a primeira vista - e eu confesso que pentelhei um pouco a funcionária da livraria para achar o preço e o livro, e descobri que era o último. #sorteminha

Dica bônus: para quem curte releituras, procure O lado mais sombrio e Atrás do espelho, ambos da A.G. Howard; o terceiro livro ainda não tem lançamento previsto aqui no Brasil. A história traz uma nova perspectiva de Alice no País das Maravilhas, e confesso que eu só descobri essa série depois que me apaixonei pela capa do segundo livro; depois disso foi um passo para comprar os dois e viciar! Ainda não terminei de ler o segundo livro, então se alguém quiser me acompanhar e debater, me avisa! #letstalkaboutbooks

Sobre revistas:

Uma que eu estou amando (e faltam 4 edições para completar a coleção) é a Orlando em Revista. Sim, esse é o nome. E descobri que nem todas as bancas recebem.
É uma revista que sai a cada três meses, com novidades e reportagens ótimas. E as capas são lindas! #apaixonada
Custa R$ 15,00 nas bancas, e tem a opção da assinatura anual no site http://www.orlandoemrevista.com.br

Outra que eu gosto - mais quando me interessa, na verdade - é a Viagem e Turismo, que minha mãe teve a feliz idéia de assinar. Eu sempre fuço atrás de informações legais de viagens, casos de passageiros com problemas, e de Orlando. Óbvio que quando aparece Orlando e Flórida, eu furto para o meu quarto. #pegueimesmo

Sobre outros materias:

Como vocês sabem, meu foco profissional é em agência de viagem, além das minhas idas em feiras de turismo e cursos, como o da Change, e com isso tenho algumas coisinhas que envolve Disney. E não, não empresto! Sou ciumenta com meus materias! #podeolharmasnaopodetocar
Sem contar o que eu trouxe dos meus intercâmbios na Disney - tem uma gaveta só disso!

Vou colocar aqui embaixo todos os livros que tenho atualmente, e se alguém tiver alguma dúvida sobre preço, se compensa comprar, ou até mesmo tiver dica de livro, comenta embaixo do post e faça uma blogueira feliz!


Livros:
* Agências de Turismo - Planejamento e Gestão por Mario Petrocchi e André Bona Ed Futura
* Turismo Guia para Profissionais e Viajantes por Verônica Nicoletti Ed Rubio
* Agências de Viagens e Turismo - Práticas de mercado por Debora Cordeiro Braga Ed Campus

* The quotable Walt Disney por Dave Smith Disney Editions (comprei em Orlando)
* The Art of Epic Mickey por Austin Grossman Disney Editions (comprei na Livraria Cultura)

* A Magia do Império Disney por Ginha Nader Ed Senac
* O guia dos guias de Orlando por Ginha Nader Ed Panrotas
* Walt Disney por Neal Gabler Ed Novo Século
* Academia Disney por Doug Lipp Ed Saraiva
* O jeito Disney de encantar os clientes Disney Institute Ed Saraiva
* Criando Magia por Lee Cockrell Ed Sextante
* Nos Bastidores da Pixar por Bill Capodagli e Lunn Jackson Ed Saraiva
* Nos Bastidores da Disney por Tom Connellan Ed Saraiva

* Walt Disney World e Orlando para Leigos por Laura Lea Miller Ed Alta Books (tenho a nova edição, então pode ser que tenha uma versão atualizada já)
* Guia Capricho 2011/2012 Disney e Orlando Ed Abril
* Guia e Mapa Orlando Ed Ciranda Cultural (foi um achado na livraria)
* Orlando 2011/2012 Biblioteca Viaje Mais Ed Europa
* Orlando 2014 Biblioteca Viaje Mais Ed Europa
* Orlando 2015 Biblioteca Viaje Mais Ed Europa
* Frommers Flórida

Bônus:
* Viaje Sozinha por Flavia Soares Julius e Maristela do Valle Ed Panda Books
* Guia de cruzeiros marítimos por Bernardo Porfírio Ed Publifolha


DVD:
* Magic Kingdom Imagineering the Magic (comprei em Orlando e para quem curte um pouco de história, principalmente sobre o projeto Flórida, como as atrações foram imaginadas, etc, esse é o dvd certo!

Canais que acompanho no YouTube:
https://www.youtube.com/user/DisneyParks
https://www.youtube.com/user/InsideTheMagic
https://www.youtube.com/user/viajandoparaorlando
https://www.youtube.com/user/vistoeaprovado


Espero que tenham curtido mais um post enorme, que demorou mas saiu! A lista só cresce, mas acho que já dá para se inspirar um pouquinho, né?

Aguardo comentários aqui ou pelo Facebook.

Have a magical day!
°O°

2.04.2015

Assunto do dia: o tal vídeo sobre os turistas brasileiros

Oi oi gente!

Tudo bem?

Resolvi postar aqui sobre o vídeo que está sendo comentado por todo o Facebook.
E só para avisar, não esqueci do post sobre livros; ainda não está do jeito que eu gosto, mas já está na lista para sair. #keepcalmandwaitalilmore

Mas vamos ao assunto de hoje! Para quem não sabe, dois humoristas gravaram um vídeo de como é o comportamento dos brasileiros na Disney, com base em anos de trabalho no parque. Aviso: você pode se ofender.

Segue o link: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/02/turistas-brasileiros-viram-motivo-de-piada-na-disney.html

Primeiramente, quero deixar bem claro que esse texto reflete o que eu penso e o que eu vivenciei. E quem quiser debater, me chama que a gente faz um encontro, compra umas guloseimas e fala disso até cansar - ou não chegar em conclusão nenhuma, vai saber! #letstalkaboutdisney

Em três temporadas de trabalho na Disney, sendo uma entre novembro de 2006/janeiro 2007, outra entre junho e agosto de 2012 em hotel dentro do complexo e a última entre maio e agosto de 2014 no próprio Magic Kingdom aonde o vídeo foi gravado, além das minhas férias, vi e passei por muitas coisas, tanto com americanos, quanto com brasileiros, quanto com outras nacionalidades. Ou seja, não podemos generalizar todo um país por causa de meia dúzia. Não é exclusividade nossa agir de forma, digamos, desrespeitosa.

O post é longo, então se acomoda, pega uma bebida, um lanchinho e boa leitura!

Comunicação:
Antes de mais nada, vamos lembrar de um ponto bem importante: a Disney não é feita apenas de trabalhadores americanos. A empresa sabe muito bem que depende dos turistas, e por essa questão, contrata pessoas do mundo todo para passar uma temporada no complexo, desde os parques, passando pelos aquáticos, até hotéis e Downtown Disney, nas mais diversas áreas. Ou seja, durante o ano inteiro você acha pelo menos uma pessoa que fala português, espanhol, alemão, francês, etc por lá, isso sem falar nos mapas disponíveis na entrada dos parques, no Guest Relations, nas lojas e em alguns carrinhos. Resumindo, mesmo quem não fala nada - ou muito pouco - de inglês, consegue se virar.

Lembrando que, como há quem goste de nós por lá, vi casos de esforço valendo até um espanhol básico para conversar com brasileiros - inclusive vi uma atendente do Denny's se esforçando para atender minha mãe, com a maior simpatia do mundo -, mas infelizmente há quem não tem a menor paciência, pois acha que todos deveriam falar inglês. #preconceitochato
E claro, nós também arriscamos no espanhol, na mímica, apontar no mapa.. Me lembro que alguns argentinos que adoravam ver que a gente se importava e tentava falar com eles. #saudadesparkentry #saudadescoworkermissaventura

Adendo: no espetáculo da Bela e a Fera no Hollywood Studios tem cast members que conhecem a linguagem dos sinais, e apresentam o espetáculo inteiro em libras para os surdos/mudos, então ta aí mais um exemplo de que a Disney se importa com todos, sem excessão.

Confusão de atrações:
Eu mesma já tive que responder perguntas como "é muito longe para ir até a Universal? posso ir andando? onde fica o Harry Potter?" e até mesmo tive que lidar com pessoas que confundem os próprios brinquedos entre os parques da Disney, e já ouvi uma guia falando para o grupo que o desfile da tarde é o mesmo da noite, seja em 2006 ou em 2014. E não, isso não é exclusividade de nós, brasileiros. Até já perguntaram para uma greeter aonde era o castelo do Magic Kingdom, e pasmem, a pessoa estava no meio da Main Street! Eu estava do lado dela, e não acreditaria se me contassem isso. #fatosdavida

Ok, é muita informação para quem vai pela primeira vez - se for sem grupo então, é claro que vai pedir ajuda para todos que encontrar pela frente - então é inevitável se confundir um pouco. Mas, internet e agentes de viagens estão ai para ajudar. #sejoganapesquisa

Sobre o preconceito e boa vontade americanos x brasileiros:
Já conheci americanos que são preconceituosos e outros que não são, mas também há brasileiros preconceituosos com americanos e outras nacionalidades.  
Já vi americanos que tem pavor em lidar com grupos de adolescentes que cantam alto e são falantes - e no hotel até dá para entender o trauma depois de alguns casos de destruição nos quartos -, e tem aqueles que amam quando os grupos chegam, e muito se deve por um fator: o guia.

OBS: não vamos esquecer da eterna rixa entre brasileiros e argentinos, que já rendeu stress em alguns greeters tanto em 2012 quanto em 2014, mas como toda regra tem excessão, já vi essas duas nacionalidades se juntarem tranquilamente e conversarem sem brigas.

Sobre o guia e o comportamento do grupo:
Vamos pensar que um grupo pode ter 50 ou 200 adolescentes, longe dos pais pela primeira vez, e cada grupo tem um número de guia ou guias. Essa é a pessoa responsável pelo grupo todo, e é quem explica sobre o país, um pouco sobre o comportamento adequado, regras, entre outros, e é o exemplo do grupo. #sigaolider

Em 2012 passei por todos os turnos nos hotéis All Star Resorts Sports e Music (fiquei bem pouco no Movies). Já tive caso em que os guias super cooperavam com os greeters, e houveram guias que se achavam superiores; tive caso em que realmente fiz a ponte entre hotel e grupo, desde ajudar a organizar reunião na food court tarde da noite, até pedir a colaboração para retirar bandeija. Lembro de um manager ficar todo feliz com a chegada de certos amarelinhos no Music, uma prova de que o grupo pode ser alegria dos funcionários. Agradecimentos especiais para os guias que conheci em 2012 e reencontrei em 2014! #loveuguys
Já me contaram de adolescentes brasileiros desrespeitando os greeter no Movies... #foitenso

Tive caso de grupo de argentinos no meio do caminho, onde o grupo não colaborou, mesmo vendo que nós estávamos trabalhando no hotel, e então apelamos para os guias. Já tive que falar mais alto na fila do restaurante quando alguns queriam fazer fila dupla. #primeiravezgritandocomguest

Ano passado, a interação com os guias eram bem curtas, e no parque pode ser uma dor de cabeça inacreditável! Devo ter contado aqui, mas para quem não sabe, tivemos um caso de desrespeito por parte de dois guias, no mesmo dia, da mesma empresa; até os managers do restaurante se envolveram!

O primeiro caso foi no restaurante Tomorrowland Terrace, onde o guia foi extremamente mal educado com nós greeters e com a gerente brasileira do restaurante. E claro, o grupo seguindo o exemplo, fez o mesmo. Depois de uma pequena conversa entre ele e o manager americano, ele abaixou a cabeça, mas não se desculpou. #seachandoomachoalfa
Em menos de duas horas, tivemos uma guia que queria que nós guardassemos lugar enquanto ela levava o grupo em uma atração, por causa do horário do fast pass;como foi negado, por razões óbvias, ela simplesmente disse que todos os guias nos odiavam e queriam que a gente morresse. Ai como foi total falta de respeito, conversamos com o manager e ele ia cuidar disso.

A parte engraçada é que ela disse que não podia tirar os olhos das crianças dela, mas ficou na frente de todos vendo o desfile, ignorando todo o grupo atrás dela, além de rir das nossas caras. #comonaoserguia

Teve um caso, durante uma chuva, na Emporium, onde foi trabalhosos, pois era um fulano disse isso, gerente disse aquilo, pode, não pode, mas no final, eu, a guia e as gerentes conseguimos contornar a situação e todos ficaram felizes. #colaboracaoconjunta

Outro que posso citar, e que foi um dos divertidos, foi a nossa tentativa de hula pela Main Street. Claro, os guias adoraram a nossa idéia, mas não conseguimos completar a volta. Alguns guias até nos apresentavam ao grupo, chamavam para brincar, dançar, etc. #trabalhandoesedivertindo

Já vi briga entre grupos argentinos e brasileiros no meio da Main Street em 2012, e sinceramente, foi tenso! Ano passado tivemos até que ameaçar expulsar do parque!

Nem vou falar das famosas líderes de torcida, pois elas lotam os parques e também bagunçam, tanto quanto nós. Ou pior.

Resumindo, mal comportamento não é exclusividade nossa. Pode ser exemplo - bom ou ruim - do guia, falta de educação em casa, ou até mesmo, há aqueles que acham que, por estarem longe de casa, podem fazer o que quiserem.

Agora uma pequena confissão: eu estava um dia pelo parque, passeando, e senti um pouco de vergonha de ser brasileira, por causa de um grupo que estava cantando muito alto - mesmo! - na Tomorrowland depois do almoço, e todos estavam olhando para o grupo! Ok, ser alegre e cantar é uma coisa, mas achar que está em trio elétrico, causando pelo parque, querendo esfregar na cara de todos que é brasileiro, ai já passa um pouco dos limites né! Boatos que o pessoal dentro das atrações conseguiu ouvir o grupo..
E daonde surgem aquelas seleções de músicas antigas e chatas? #algumguiamerespondeessaporfavor

Posso falar disso em vários posts, dar vários exemplos de comportamento entre parques, shows e hotéis, mas esse é um assunto que nunca acaba, pois a cada ano a situação e as pessoas que trabalham e visitam Orlando mudam, mas acho que por hora já está mais que suficiente.

Agradeço mais uma vez por ter conhecido pessoas maravilhosas nas minhas duas idas como Super Greeter. Guias que fizeram a diferença nos hotéis e no parque, e que realmente trabalham em equipe, e que tornou o trabalho do lado de cá muito mais fácil e prazeroso! E claro, a Lu pelas diversas inspirações, e por ensinar mais sobre esse trabalho maravilhoso.

Novamente, o post sobre livros está no forno, então aguentem que logo logo sai! =)

Espero que tenham curtido esse texto enorme de hoje, e espero a contribuição de vocês atrás de comentários aqui ou no Facebook.

Have a magical day!
°O°